terça-feira, 4 de dezembro de 2012

E você...? O que fez?

Então é assim.
Você me cobra, me exige, pensa por mim. Você entende que pode estender as suas próprias cobranças e expectativas.

Essa cobrança existe. Ainda que velada. Há, então, sempre a esperança de que se comporte assim, ou assado, que se diga o que querem ouvir, ou que se esteja aqui ou acolá.

Fácil, né? Só que não!
- Você não vai ficar?
- Você já vai?
- Você não gosta?
- Você não me ligou!
- Você sumiu!
- Você não vem?
- Você não me disse!
- Você não sabe?
- Você comprou?
- Você...

E nessas perguntas, o que se vê? A projeção de um e o engaiolar do outro.



E, uma pergunta que li me frita as ideias: Se eu estou em falta com você, imagina comigo? Ou seria: se estou em falta comigo, imagina com você?

O que fazer...?

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